Nesta tarde o sol alinhavou ideias esfriadas,
Contidas
nas gavetas escuras de dentro...
Elas
saíram uma a uma enfileiradas por um fio de calor humano...
Varal
de ideias que ao invés de secarem,
Molharam-se
da chuva de expectativa que caía na cabeça sem parar...
Depois
o sol se pôs.
O
varal ainda está lá, segurando.
As
ideias também, ainda gotejando.
Quando
o vento da vontade bater,
Certamente
as ideias, passivas e penduradas, voarão sem querer.
Para
onde elas vão é que não dá prá saber,
Muito
menos o que pode acontecer!
Já
pensou se o varal não aguenta
E
com o peso arrebenta
Fazendo
cair as ideias, agora mais sedentas?
É
melhor reforçar o varal
Limpar
bem o seu quintal
Prá
garantir uma segunda chance.
Se
a ideia cair, não precisa se afligir
Caia
junto e junto se levante!
Pendure
as ideias de volta
E
você vai perceber algo intrigante:
Depois
de uma queda, nenhuma ideia, nenhum ser humano,
Pensa
e vive como antes...
Sandrinha, lindo poema! Parabéns, poetisa!
ResponderExcluirRê linda, obrigada! Balde combina com varal... hehehehe!
Excluirquando eu era quase uma criança pequena lá em barbacena (rs), tínhamos uma publicação mimeografada voltada para a literatura chamada O Varal. e que dava imensa alegria fazer parte.
ResponderExcluirera bem isto que você postou aí... um varal de idéias (e sentimentos e o que mais coubesse)...
registro o meu abraço. voltarei aqui.
Que honra! E que lindo compartilhar desse varal que nunca se desprende... Volte sempre e seja muito bem vindo! ;-)
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